segunda-feira, 20 de julho de 2015

[Simples e Fäcil] - ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE EMPRESA

ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO  DE EMPRESA
"Etimologia, Conceitos, Categorias, Classificação, Ramos de atividades, Conceito de Relações Humanas, Conceito de Equipe, Organograma, Fluxograma, Cronograma, Arquivo"



INTRODUÇÃO

No mundo atual, a constante busca pela independência e autonomia financeira, faz com que muitos jovens optem em estudar e criar os seus próprios negócios. Por isso é importante deixar claro que, quem tem um negocio não tem uma empresa, mas toda empresa é literalmente um "negocio".

A Legislação Empresarial oferece uma gama de conceitos sobre a Empresa, porém esses conceitos têm se multiplicado tendo em conta a caracterização da empresa feita pelos diferentes autores.

1- ETIMOLOGIA E CONCEITOS DE EMPRESA

De acordo com as expressões espanhola e portuguesa "empresa" como as acepções francesa e inglesa "entrepreneur" procedem etimologicamente do verbo latino "in prehendo-endi-ensum", que significa descobrir, ver, perceber, dar-se conta de, capturar; e a expressão latina "in prehensa" comporta claramente a ideia de ação, no sentido de tomar, agarrar.

Asquini, compreende quatro perfis para a Empresa. Vejamos três significados jurídicos para o vocábulo técnico, que corresponde aos três primeiros perfis: 

         1. Perfil subjetivo. A empresa é o empresário, pois empresário é quem exercita a atividade econômica organizada, de forma continuada. Nesse sentido, a empresa pode ser uma pessoa física ou uma pessoa jurídica, pois ela é titular de direitos e obrigações. 

         2. Perfil funcional. A empresa é uma atividade, que realiza produção e circulação de bens e serviços, mediante organização de fatores de produção (capital, trabalho, matéria prima etc). 

3. Perfil objetivo (patrimonial). A empresa é um conjunto de bens. A palavra empresa é sinônima da expressão estabelecimento comercial. Os bens estão unidos para uma atividade específica, que é o exercício da atividade econômica. A empresa, portanto, tem todos esses significados. 
 Há também um quarto perfil, criticado pela doutrina por não corresponder a qualquer significado jurídico, mas apenas por estar de acordo com a ideologia fascista, que controlava o Estado italiano por ocasião da positivação da teoria da empresa: 

         4. Perfil corporativo. A empresa é uma instituição, uma organização pessoal, formada pelo empresário e pelos colaboradores (empregados e prestadores de serviços), todos voltados para uma finalidade comum. 

Em suma, empresa é sinônimo de ação, sendo que na França já há muito tempo, na Alta Idade Média, se utilizava o termo entrepreneur para designar as pessoas encarregadas de efetuar ações importantes, geralmente relacionadas com a guerra, ou de levar a cabo os grandes projetos relacionados com a construção de catedrais. No castelhano, um dos significados do termo empresa, de acordo com o Dicionario da Real Academia Espanhola, é o de "ação árdua e difícil que se inicia valorosamente". Desde a Idade Média começou a usar-se o termo para denominar as insígnias de determinadas ordens de cavalaria que indicavam a intenção, sob julgamento, de realizar uma determinada e importante ação. Vemos assim que o sentido de empresa enquanto ação está necessária e inexoravelmente unido a uma atitude empreendedora, que consiste precisamente em continuamente tentar procurar, descobrir ou criar novos fins e meios (tudo isto em consonância com o significado etimológico de in prehendo, que já vimos).


2- CATEGORIAS E CLASSIFICAÇÃO DAS EMPRESAS
Existe uma clara distinção entre as Categorias de uma Empresa e o modo de Classificação de uma Empresa.

a) CATEGORIAS:
A concepção de uma empresa, seja ela grande ou pequena, com ou sem fins lucrativos, não se torna possível sem a adoção de uma série de princípios administrativos que irão engendrar a organização e o conseqüente desenvolvimento da empresa. 

Segundo a Teoria Sistêmica, esses princípios administrativos são dados por quatro fatores: Planejamento, Organização, Direção, Controle. Ainda segundo essa Teoria, também chamada de Organicista porque aplica nas Ciências Sociais algumas teorias das Ciências Biológicas (tomando como referência a relação Célula Tecido-Órgão-Sistema-Organismo), o conceito de Administração pode ser dado pelo ato ou efeito de organizar, de criar organismos, que compreendem um conjunto de órgãos constituindo uma empresa.

A organização pode ainda ser divida em duas fases: 
• Economia Rudimentar: consumo reduzido, baixa produção, artesanal, falta de organização. 
• Economia Evoluída: aumento do consumo, produção empresarial, desenvolvimento da organização.

Dentre os diversos tipos de empresa, temos a de Produção, Construtora e a de Serviços.

b) CLASSIFICAÇÃO:
Há muitos tipos de empresas definidas nos sistemas legais de vários países. Esses tipos incluem Corporações, Sociedades, empresa Individual e outros tipos especializados de organização. Deve ser lembrado, contudo, que as regulamentações que governam os determinados tipos da entidade, até os descritos como rudemente equivalente, podem diferenciar-se a uma extensão maior ou menor entre países. Dependendo de que tipo da entidade de negócios você seleciona também influirá na estrutura legal.
As Empresas podem ser classificadas:
 1- De Acordo com a Atividade Econômica:
·         As empresas do sector primário (que obtêm os recursos a partir da natureza, como é o caso das agrícolas, pesqueiras ou pecuárias). 
·         As empresas do sector secundário (dedicadas à transformação de matérias-primas, como acontece com as industriais e as da construção civil). 
·         As empresas do sector terciário (empresas que se dedicam à prestação de serviços ou ao comércio).
2- De Acordo com a sua Constituição Jurídica (Pelo número de proprietários):

O proprietário da empresa pode ser apenas uma pessoa, caso das empresas individuais, como podem ser mais de uma, formando sociedades. Assim temos:
·          Empresa em nome individual ;
·         Sociedade por quotas ;
·         Empresa de Responsabilidade Limitada, (Ltda terminação no nome da empresa) ;
·         Sociedade Anônima, (SA - terminação no nome da empresa); 
3- Pelo tamanho: 
A empresa pode ser ainda categorizada pelo seu tamanho, de acordo com um ou uma série de critérios, como o número de empregados, volume de negócios, etc. Uma forma rápida para traduzir genericamente este compêndio de critérios é dizer que a empresa pode ser: 
·         Microempresa; 
·         Macroempresa ;
·         Pequena empresa; 
·         Empresa de médio porte; 
·         Grande empresa Pelo fim; 
·         Fim lucrativo; 
·         Fim não lucrativo; 
Essa divisão, parte da antiga conceituação de Empresa, uma associação organizada ou empreendimento ou ainda uma firma ou pessoa jurídica que explora uma determinada atividade com objetivo de lucro. Todavia, deve-se levar em conta uma nota em 
As empresas ainda podem ser classificadas quanto à:
·         Objetivos (comerciais, industriais, de prestação de serviços).
·         Tamanho (grande, média, pequena, micro).
·         Estrutura: (individuais, coletivas, públicas, mistas).
·         Volume de Trabalho Interno (simples, complexas).
·         Organização (Linear ou Militar, Funcional, Estado Maior ou “Staff”). 

Produzir: é o ato de transformar recursos materiais em bens de consumo pela atividade comercial. 

Desperdício: é a perda de materiais por negligência, imperícia ou imprudência do agente administrativo. O desperdício pode ser causado por tipos de origem, fator material, humano ou racional. 

3- RAMOS DE ATIVIDADES DAS EMPRESAS 

a) Especialização:
O grau de especialização das empresas tem sido crescente. é uma tendência quando o mercado se torna mais exigente e mais maduro. Por especialização compreende-se a prestação de um serviço ou bem onde antes era um componente prestado por outra empresa.

b) Separação entre gestão e dono da empresa:
Atualmente nos mercados mais concorrenciais, já há algum hábito em distinguir a gestão da empresa com o titular da empresa, ou seja, o dono da empresa pode não ser a melhor pessoa a gerir a empresa. Isto ocorre usualmente quando o criador da empresa, fica com uma certa idade, ou quando a empresa fica com uma dimensão extremamente elevada...

c) Multinacionais:
Multinacionais são empresas que atuam em diversos países, isto é, que já ultrapassaram barreiras geográficas e políticas para saírem de seus países sedes e se deslocarem para diversos mercados no globo.


4- RELAÇÕES HUMANAS

Nós, seres humanos, desenvolvemos a habilidade de nos relacionarmos com quase todas as espécies existentes no Planeta, mesmo aquelas que ainda não conhecemos. Da mesma forma, acabamos nos relacionando com a maioria dos ambientes que temos contato. Com o desenvolvimento tecnológico acabamos interagindo e usufruindo de locais que nunca imaginamos ter acesso.
O homem que caminha para o futuro não pode se deixar influenciar por limites de conhecimentos. Todos os dias estamos sentados em uma sala de aula, a sala que ministra a aula da vida”.
Toda pessoa que queira se sobressair, social ou profissionalmente, precisa ter consciência que o homem é evolução contínua, intelectual e espiritual” (Olinda Silva).
Onde houver duas pessoas, com certeza teremos um relacionamento. Diante do crescimento demográfico, mobilidade espacial de indivíduos e de grupos, multiplicabilidade de aspectos da vida moderna, número elevado de instituições e de grupos aos quais pertencemos (às vezes até mesmo involuntariamente), contatos rápidos e superficiais que necessitamos manter com diferentes pessoas de classes sociais, além de outros fatores, vieram alertar os psicólogos, administradores, educadores e demais profissionais, quanto à importância do estudo das relações humanas. Não é surpresa para ninguém que as pessoas diferem umas das outras, não havendo dois seres iguais no mundo. O homem sempre teve consciência das suas características individuais, das suas necessidades diferenciadas. 
As organizações no mundo atual exigem que as pessoas integrem-se para uma evolução social e profissional; se não há integração de indivíduos, principalmente na comunicação, não haverá produtividade, ou seja, não haverá eficiência no trabalho e no convívio social em geral.
a) Relações Interpessoais, Social e Profissional

“Relações Humanas”, estas duas palavras, traduzem o significado do convívio social humano.
Os relacionamentos podem existir por vários motivos :
1.     Nós podemos nos relacionar com as pessoas profissionalmente ou simplesmente porque tivemos empatia por ela(s), ou ainda por vários outros motivos. 
2.     No momento, falamos do ponto de vista profissional: Se as pessoas aprendessem a se relacionar profissionalmente deforma correta, poderíamos evitar muitos problemas nos locais de trabalho.
3.     No ambiente de trabalho o que predomina e o que devemos avaliar são as condições para uma verdadeira harmonia entre o homem e o trabalho, e vice versa.
4.     Identificando o real motivo e o propósito de um relacionamento, estaremos caminhando dentro de um processo evolutivo para alcançarmos com êxito um bom relacionamento com os nossos colegas de trabalho.
5.     A base concreta para um bom relacionamento é ter percepção dos nossos deveres e obrigações, e dos limites e regras que fazem a relação social ser harmônica.
b) Teoria das Relações Humanas:
Teoria das Relações Humanas, ou Escola das Relações Humanas, é um conjunto de teorias Administrativas que ganharam força com a Grande Depressão criada na quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, em 1929
Com a "Grande Crise" todas as verdades até então aceitas são contestadas na busca da causa da crise. As novas ideias trazidas pela Escola de Relações Humanas trazem uma nova perspetiva para a recuperação das empresas de acordo com as preocupações de seus dirigentes e começa a tratar de forma mais complexa os seres humanos.
Essas teorias criaram novas perspetivas para a Administração, visto que buscavam conhecer as atividades e sentimentos dos trabalhadores e estudar a formação de grupos. Até então, o trabalhador era tratado pela Teoria Clássica, e de uma forma muito mecânica. Com os novos estudos, o foco mudou e, do Homo Economicus o trabalhador passou a ser visto como "Homo Social". As três principais caraterísticas desses modelos são:
1.     O ser humano não pode ser reduzido a um ser cujo comportamento é simples e mecânico.
2.     O homem é, ao mesmo tempo, guiado pelo sistema social e pelas demandas de ordem biológica.
3.     Todos os homens possuem necessidades de segurança, afeto, aprovação social, prestígio, e auto realização.
A partir de então começa-se a pensar na participação dos funcionários na tomada de decisão e na disponibilização das informações acerca da empresa na qual eles trabalhavam. Foram sendo compreendidos aspectos ligados à afetividade humana e percebeu-se os limites no controle burocrático por parte das organizações como forma de regulamentação social.

5- CONCEITO DE EQUIPE
Equipe é um conjunto ou grupo de indivíduos aplicados na realização de uma mesma tarefa ou trabalho.
1.     Trabalho em equipe é um sistema de trabalho desenvolvido por um grupo de pessoas, onde todos se dedicam na realização de uma tarefa, onde geralmente um dos participantes assume a liderança. 
2.     Equipe multidisciplinar é a formação de um grupo, onde se reúnem especialistas em diversas áreas, permitindo uma troca  e uma abrangência maior de conhecimentos, buscando um mesmo objetivo.
A expressão em inglês "staff", que significa pessoal, grupo ou corpo de assistentes, corpo docente ou quadro de funcionários, é muito usada, para nomear uma equipe de apoio ou suporte no desenvolvimento de qualquer atividade.
Para nós, uma equipe não é um grupo, e sim um conjunto de pessoas que juntas lutam por um objetivo, fazendo com que possam alcançá- los com mais rapidez. Nossos profissionais estão em constante aprendizado, para que possam sempre alcançar sua evolução profissional e assim possamos desenvolver um melhor trabalho para nossos clientes. 

6- ORGANOGRAMA EMPRESARIAL

organograma é uma espécie de diagrama usado para representar as relações hierárquicas dentro de uma empresa, ou simplesmente a distribuição dos setores, unidades funcionais e cargos e a comunicação entre eles. Credita-se a criação do organograma ao norte americano Daniel C. MacCallum (EUA) por volta de 1856, quando este administrava ferrovias nos EUA. Desde então o organograma se tornou uma ferramenta fundamental para as organizações, pois além de facilitar a todos conhecer como funcionam as relações da empresa e sua Estrutura, permite inclusive, identificar alguns problemas ou, oportunidades de melhorias, através de sua análise.

Na criação de um organograma deve-se levar em consideração que ele é uma representação da organização em determinado momento e, pode portanto, mudar. Para isto ele deve ser flexível e de fácil interpretação. Quando o organograma é bem estruturado ele permite aos componentes da organização saber exatamente quais suas responsabilidades, suas funções e a quem devem se reportar.

O principal objetivo do organograma é fazer com as pessoas de dentro, como as de fora da empresa, entendam, de maneira clara, como as pessoas e atividades se relacionam dentro de determinada empresa. Em outras palavras, o organograma esclarece dúvidas de clientes, parceiros e fornecedores. Outra função importante do organograma é proporcionar a agilidade na percepção das áreas de negócio. A partir do momento em que se conhecem os responsáveis, assim como os seus departamentos, fica mais fácil entender para onde esses podem crescer e como os colaboradores podem contribuir para tanto. Resumindo, o organograma empresarial ajuda a reconhecer possíveis problemas, da mesma forma que ajuda a desenvolver melhorias para as áreas que as necessitam.
Existem vários tipos de Organogramas. Aqui, apresentaremos alguns Modelos Tradicionais:
1- Organogramas tradicionais:


2- Organograma Circular:





3- Organograma Funcional (Função):


4- Organograma Sintético (comum ou Simples):



7- FLUXOGRAMA EMPRESARIAL
Um fluxograma, ou flowchart, é um diagrama que tem como finalidade representar processos ou fluxos de materiais e operações (diagramação lógica, ou de fluxo). Geralmente confundido com o Organograma, o fluxograma possui a diferença de representar algo essencialmente dinâmico, já o organograma é uma representação da Estrutura funcional da organização. O fluxograma também pode ser usado por programadores para elaboração de algoritmos (programação estruturada), porém, neste caso ele possui algumas representações próprias.
O fluxograma sempre possui um início, um sentido de leitura, ou fluxo, e um fim. Alguns símbolos básicos são usados na construção de qualquer fluxograma porém eles podem variar. Veja abaixo algumas definições básicas:
·        Geralmente, usa-se um círculo alongado para indicar o início e o fim do fluxo;
·        A seta é usada para indicar o sentido do fluxo;
·        No retângulo são inseridas as ações;
·         O losango representa questões / alternativas; O losango sempre terá duas saídas;
·        As linhas ou setas nunca devem cruzar umas sobre as outras;
·        O texto deve ser sempre claro e sucinto;
·        Recomenda-se iniciar as ações sempre com um verbo no infinitivo (fazer, dizer...);


Outros símbolos e modelos podem ser usados para montar fluxogramas, o que vai determinar quais símbolos utilizar ou não, ou ainda, que tipo de fluxograma se deve usar é o objetivo dele e o quê ele descreve.

a)  Informações básicas de um fluxograma:
ü tipo de atividade;
ü O sentido de circulação do fluxo de operações;
ü As unidades organizacionais envolvidas na atividade;
ü A quantidade de operações efetuadas;
ü Os níveis hierárquicos que intervém nas operações.

O documento resultante deverá conter cabeçalho (com todas as informações necessárias para identificar claramente ao que se refere, incluindo nome do projeto, do processo, data, quem elaborou e outras informações necessárias), corpo (o fluxograma em si) e explicações (todas as necessárias para que qualquer pessoa entenda o processo).

b) Modelo Simples do Funcionamento de um Fluxograma:



FONTE:http://www.oficinadanet.com.br/post/10652-5-modelos-de-fluxogramas-para-download


8- CRONOGRAMA EMPRESARIAL

Cronograma é uma ferramenta de gestão de atividades normalmente em forma de tabela, que também contempla o tempo em que as atividades vão se realizar. Quanto à etimologia, o termo cronograma tem origem no grego, onde khronos significa "tempo" egramma significa "alguma coisa escrita ou desenha".
O cronograma é uma representação gráfica do tempo investido em uma determinada tarefa ou projeto, segundo as tarefas que devem ser executadas no âmbito desse projeto. É uma ferramenta que ajuda a controlar e visualizar o progresso do trabalho. A utilização de cronogramas é bastante comum em projetos de pesquisa.
Alguns estudantes recorrem a cronogramas para controlarem melhor quanto tempo devem dedicar a cada matéria. Muitas vezes esses cronogramas são parecidos com um horário ou calendário. Muitos cronogramas são feitos com o suporte do programa informático Excel, em uma das suas planilhas.
Um cronograma também pode ser uma data com numeração romana, espalhadas em um texto. O registro de um cronógrafo também pode ser designado como cronograma.
No contexto empresarial o cronograma é um auxílio importante, já que através dele é possível determinar os custos de um projeto, determinando assim se a realização desse projeto será proveitosa para a empresa.
a) Como fazer um cronograma:
A forma mais simples para explicar como montar é listar o passo a passo do processo:
·        Montar a EAP (Estrutura Analítica do Projeto);
·        Listar atividades;
·        Estimar duração das atividades;
·        Definir Recursos das atividades;
·        Definir dependências entre as atividades;
·        Definir calendário para os recursos;
·        Definir data inicial do projeto;
·        Montar cronograma em uma ferramenta de Gestão de Projetos;
·        Nivelar recursos;
·        Identificar e analisar o caminho crítico;
·        Traçar uma linha de base;
·        Iniciar o monitoramento e controle do projeto.
b) Cronograma físico-financeiro
O cronograma físico-financeiro, muito utilizado nos projetos de construção (obras), tem características que podem ser utilizadas em quaisquer projetos. Ele é “físico” porque apresenta o “avanço real” das entregas do projeto, no caso das obras são as etapas de construção. Ele é “financeiro” porque apresenta os custos relacionados no tempo.

Ø Por que usar o cronograma físico-financeiro?
Este modelo de cronograma é bastante prático, ele pode ser utilizado para mostrar em um só diagrama, o percentual de avanço de todas as entregas do projeto, além dos custos envolvidos.
É bastante útil para justificar o valor da obra, conseguir investidores e sobretudo, monitorá-la. Ele auxilia no monitoramento do fluxo de caixa, permitindo que o engenheiro possa antecipar os momentos de desembolsos. Ajuda ainda, a projetar a obra no tempo, mostrando qual a nova previsão de conclusão a cada atualização.
Como organizar o cronograma físico-financeiro
Fundamentalmente o cronograma físico-financeiro deve mostrar: entregas, progresso (%) e custos incorridos no tempo. Existem diferentes formas possíveis para mostrá-lo, abaixo apresento um formato exemplo, que permite o cálculo automático dos custos menais e acumulados.



Cronograma físico-financeiro
Exemplo de outro formato de cronograma físico-financeiro:
FONTE:http://www.elirodrigues.com/2013/06/14/parte-10-como-fazer-um-cronograma-fisico-financeiro/


9- ARQUIVO EMPRESARIAL
Etimologicamente, ARQUIVO, do latim archívum, lugar onde se guardam os documentos.
1.     Lugar onde se guardam documentos
2.     Conjunto de documentos escritos, fotográficos, Microfilmes, etc.
3.     Conjunto de dados organizados, segundo a sua natureza e o seu uso, em suporte magnético.
Em Arquivologiaarquivo é um conjunto de documentos criados ou recebidos por uma organização, firma ou indivíduo, que os mantém ordenadamente como fonte de informação para a execução de suas atividades. Os documentos preservados pelo arquivo podem ser de vários tipos e em vários suportes. 
Os Arquivos têm como finalidade:
1-  Servir a Administração: Fornecem informações e documentos necessários ao desenvolvimento das atividades, facilitam o acesso aos documentos, preservam a documentação da empresa, possibilitam o controle da produção de documentos e colocam à disposição dos usuários documentos que fornecem informações de caráter probatório ou simplesmente informativo.
2-  Servir à Historia: Fornecem informações e/ou documentos para reconstituir ou escrever a história política, social ou Econômica de uma nação. Também servem de memória de uma empresa e constituem uma importante fonte de pesquisa.
Os Arquivos têm como Função:
1.     Recolher e ordenar todos os documentos que circulam na empresa;
2.     Avaliar e selecionar os documentos, tendo em vista sua preservação ou eliminação;
3.     Garantir o fluxo dos pedidos de documentos provenientes dos diversos órgãos da empresa;
4.     Arquivar os documentos, visando a preservação da informação;
5.     Conservar e assegurar a integridade dos documentos, evitando danos que possam ocasionar a sua perda;
6.     Executar as funções específicas conforme a organização e administração da instituição.

As empresas, públicas ou privadas, em decorrência de suas atividades (cada vez mais complexas), acumulam (geram e recebem) conjuntos documentais, incluídos aí os de caráter arquivístico. Para estes últimos, essas instituições precisam contar com arquivo que, devidamente gerido, se prestará à informação (na forma, hora e local oportunos) e à gestão. 
Os arquivos são responsáveis por conservar a documentação de caráter permanente de uma instituição, garantido a manutenção dos documentos que dizem respeito a sua memória. Em tempos em que se tem valorizado cada vez mais a cultura de empresa, investimentos na guarda e na preservação da documentação referente à trajetória da instituição são vistos como uma estratégia a ser seguida.
A principal finalidade do arquivo é proporcionar acesso aos documentos e a suas respectivas informações, para fins imediatos à administração ou, mais tarde, a usuários que o procuram por razões distintas e posteriores àquelas do seu produtor (JARDIM, 1995).
Esses fins, imediatos ou posteriores são balizas confiáveis para determinar os valores dos conjuntos documentais:
1.     valor primário refere-se aos aspectos gerenciais do documento e à demanda de uso que este recebe por conta da administração que o produziu. Detectar o valor primário dos documentos é, como tal, identificar seu potencial de uso no âmbito do processo decisório, considerando suas dimensões gerenciais, legais e financeiras. 
2.     valor secundário diz respeito às possibilidades de utilização do documento por usuários que o procuram por razões distintas e posteriores àquelas do seu produtor"
         Tais valores proporcionam à prática arquivística um embasamento científico para a administração racional, eficiente e econômica dos conjuntos documentais. Eles indicarão o caminho a ser percorrido pelos documentos de arquivo, apontando para a necessária gestão, desde o momento da criação/recebimento, passando pelas fases/ciclo de vida dos documentos – corrente, intermediária e permanente – até a destinação final (guarda permanente ou eliminação). Pensar nessas três fases de vida dos documentos é, em linhas gerais, partir um arquivo maior em três arquivos menores, assim entendidos:

a)Arquivos correntes:
Conjunto de documentos estreitamente vinculados aos objetivos imediatos para os quais foram produzidos ou recebidos (acumulados) no cumprimento das atividades-fim e atividades-meio e que se conservam junto aos setores de trabalho em razão de sua vigência e da potencialidade de uso para fins administrativos, legais e fiscais.

b)  Arquivos intermediários:
Conjunto originário dos documentos correntes, que por não ter uso ou potencial de uso corrente, não precisa estar junto ao setores de trabalho, mas que precisa cumprir prazos prescricionais e/ou precaucionais devendo aguardar temporariamente sua destinação final (eliminação ou recolhimento para guarda permanente) .

 c) Arquivos permanentes:
Conjunto de documentos originários dos arquivos intermediários que, tendo cumprido as finalidades da sua criação e os prazos prescricionais e precaucionais, devem ser definitivamente preservados por conta de seus valores informativo (“rendibilidade intelectual” para a administração e para o público em geral) e probatório (valor de testemunho importantes para a administração e para o público em geral) auxiliando a administração que os produziu na reconstrução da sua evolução e na realização de estudos retrospectivos (SILVA, 2011b)
Determinados os valores primário e secundário, é possível fixar os prazos de arquivamento dos conjuntos documentais em cada um dos arquivos, ou seja, os prazos de vigência e guarda.
*Quanto à natureza:
1.   Arquivo Especial: São aqueles que requerem tratamento especial de armazenamento, independente de sua forma. Certas variáveis precisam ser controladas, pois caso contrário, podem deteriorar os documentos, (temperatura, luminosidade, umidade etc).
2.   Arquivo Especializado: São aqueles que tratam de um assunto específico, independente da forma física,comercial e industrial..
*Quanto à abrangência:
1.   Arquivo Setorial: São aqueles que cumprem função de arquivo corrente e, por esta razão, devem ser guardados próximos aos órgãos operacionais e por isso costumam ser descentralizados.
2.   Arquivo Geral: São aqueles que recebem os documentos de diversos órgãos de uma mesma organização física.

Ø MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO:


Os principais métodos de arquivamento utilizados podem ser apresentados da seguinte forma: 

a) Alfabético – é utilizado quando o elemento principal a ser considerado é o nome, pode ser chamado de sistema direto, pois a pesquisa é feita diretamente no arquivo por ordem alfabética. Este método é bastante rápido, direto e de fácil utilização. 

b) Geográfico – também é do sistema direto, onde a busca é realizada pelos elementos procedência ou local, que estão organizados em ordem alfabética. 

c) Numérico – este método deve ser utilizado quando o elemento principal é um numero, sendo considerado sistema indireto, pois, para localizar um documento faz-se necessário recorrer a um índice alfabético de assunto que fornecerá o número sob o qual o documento foi organizado. Pode ser dividido em três tipos: 
1- O numérico simples (para cada cliente existe um numero), 
2- O método numérico cronológico (além do numero observa-se também a data do documento),
3- O método dígito-terminal (os documentos são numerados seqüencialmente, mas sua leitura apresenta uma peculiaridade que carateriza o método, ou seja os números são dispostos em três grupos de dois dígitos cada um e são lidos da direita para a esquerda, formando pares). 
Este método é geralmente utilizado em arquivos com grande volume de documentos com elemento principal número. 

d) Assunto ou ideográficos – este método é bastante utilizado, porém, não é de fácil aplicação porque depende de interpretação dos documentos sob analise e diante disso requer grande conhecimento das atividades institucionais e da utilização de vocabulários controlados. Podem ser apresentados alfabética ou numéricamente. 

No caso da apresentação alfabética, utiliza-se a ordem alfabético-enciclopédica, quando os assuntos correlatos são agrupados sob títulos gerais e dispostos alfabeticamente; ou a ordem dicionário, que ocorre quando os assuntos são dispostos alfabeticamente, seguindo-se a ordem seqüencial das letras. 

e) Duplex – quando a documentação é dividida em classes conforme o assunto. O método decimal é baseado no método de Classificação Decimal de Dewey. 


10 - CONCLUSÃO

A "Administração e Gestão de uma Empresa", como o próprio nome indica, é um campo vasto, que requer um  conhecimento aprofundado sobre sobre Administração, Gestão, Recursos Humanos, Contabilidade, etc, e sobre tudo, possuir um dominio solido no campo do  Empreendedorismo,  que é a chave para o progresso de uma Empresa ou de um empresario.

...///...





Ø REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
  1. http://www.cairu.br/biblioteca/arquivos/Administracao/Administracao_RH_Modulo_I.pdf
  2. http://conceito.de/empresa
  3. http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAr2EAC/relacoes-humanas
  4. https://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%B5es_humanas
  5. https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_das_rela%C3%A7%C3%B5es_humanas
  6. http://www.ib.usp.br/ecosteiros/textos_educ/costao/rel_hum/rel_humanas.htm
  7. http://www.significados.com.br/equipe/
  8. http://www.infoescola.com/administracao_/organograma/
  9. http://organograma.net/organograma-empresarial-modelos
  10. https://www.nibo.com.br/blog/modelos-de-organograma-empresarial/
  11. http://www.infoescola.com/administracao_/tipos-de-fluxogramas/
  12. http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/46336/fluxograma-empresarial
  13. https://support.office.com/pt-br/article/Ilustrar-processos-empresariais-com-fluxogramas-do-Visio
  14. http://www.oficinadanet.com.br/post/10652-5-modelos-de-fluxogramas-para-download
  15. http://www.significados.com.br/cronograma/
  16. http://www.elirodrigues.com/2013/06/14/parte-10-como-fazer-um-cronograma-fisico-financeiro/
  17. https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquivo
  18. http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI148613,91041Arquivos+empresariais+instrumentos+para+gestao+empresarial+ou+o+velho



POR : Francisco Daniel Cardoso
E-mail: franciscocardoso1991@hotmail.com



Contamos contigo na Próxima Postagem:









Nenhum comentário:

Postar um comentário